13 de maio de 2015
A decoração faz parte de vários ambientes da casa e, atualmente, está presente também em banheiros e lavabos. A decoração deixa o ambiente mais bonito e sofisticado, mesmo sendo em ambientes de pouca permanência, é importante dar atenção especial. Em áreas molhadas, a combinação de plantas deixa o ambiente vivo e colorido.
Podem ser utilizadas as plantas de vários tamanhos e formatos, mas antes, a espécie deve ser levada em consideração, assim como as condições de cada banheiro ou lavabo, como as dimensões, iluminação e ventilação. Outra regra básica a ser seguida, é que o cômodo precisa possuir janela e as plantas devem ficar próximas a ela, por causa da luz natural, necessária para a saúde da espécie escolhida.
Veja opções para usar em seu banheiro. Algumas delas podem ser plantadas em vasos pequenos para enfeitar bancadas e prateleiras, e outras podem ser plantadas em vasos médios, decorando banheiras, bancadas e cantos.
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Arália falsa – Nome cientifico: Dizigotheca elegantissima. A arália é uma planta arbustiva lenhosa com altura variável de quatro a cinco metros, mas quando cultivada em vasos tem seu tamanho sensivelmente reduzido. O vaso ou floreira para o plantio deve ter, pelo menos, 60 cm de profundidade, mas pode ser estreito. A folhagem permanece com saúde à meia sombra, em substrato enriquecido e tolera bem climas quentes e frios
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Aspargo rabo de gato ou pluma – Nome cientifico: Aspargus densiflorus. É uma planta diferente, de aspecto delicado, mas relativamente rústica. Pode ser cultivada em vasos ou jardineiras (inclusive suspensas) e sua folhagem alcança até um metro de comprimento. Deve receber regas regulares, ser plantada em solo fértil e permanecer à meia sombra.
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Aspidistra – Nome cientifico: Aspidistra elatior. Com ciclo de vida perene, é uma herbácea de porte baixo, atingindo de 40 cm a 60 cm de altura. É indicada para locais pouco iluminados, mas o solo deve ser fértil e bem drenado para seu bom desenvolvimento.
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Asplênio – Nome científico: Asplenium nidus. Esta samambaia de origem asiática chega a ter folhas com 90 cm de extensão e, por isso, só deve ser acomodada em ambientes grandes. Prefere cantos sombreados, mas precisa estar perto da janela. O indicado é irrigar a cada três dias, de modo que a terra fique sempre úmida. Para repor os nutrientes é importante variar entre o adubo granulado (químico) e o fertilizante orgânico a cada quatro meses (os adubos e fertilizantes são facilmente encontrados em lojas de plantas).
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Bálsamo – Nome científico: Sedum dendroideum. Esta herbácea suculenta é originária das regiões desérticas do México e, portanto, suporta condições extremas. Pouca rega é o segredo para mantê-la vivaz, assim como para os cactos e qualquer outra suculenta. Tal plantinha pode ser conservada em um regime de exposição indireta à luz natural
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Cactus – Família: Cactaceae. Os cactos se adaptam bem em banheiros, quando mantidos em exposição indireta ao sol. A única recomendação é evitar o excesso de água, portanto, os solos devem ser muito bem drenados. Dependendo do clima, a rega pode ser feita até uma vez por mês, mas aqui também vale a regra: toque o substrato e sinta o grau de umidade antes de irrigar. Atente-se: o crescimento dos cactos é lento e seus espinhos não são venenosos, mas podem machucar
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Caládio – Nome cientifico: Caladium bicolor. Essa planta tem ciclo de vida perene e se caracteriza como uma erva bulbosa que chega a ter 60 cm de altura. Suas folhas grandes são pintadas ou rajadas. Pode ser cultivada sob luminosidade difusa, pleno sol ou meia sombra, mas não tolera encharcamentos. O caládio dá vida ao banheiro, mas há uma ressalva: mantenha o exemplar fora do alcance das crianças e animais domésticos, pois este é um vegetal tóxico e seu contato com os olhos ou as mucosas gera ardência.
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Chamaedorea – Nome científico: Chamaedorea elegans. Palmeira de pequeno porte originária do México, alcança de um a dois metros e é indicada para decorar grandes banheiros com meia-sombra. Os exemplares demandam regas duas vezes por semana e solo rico e adubado (húmus).
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Dinheiro em penca – Nome científico: Callisia repens. Esta espécie delicada e ornamental pode alcançar 15 cm. Para que ela bem se desenvolva, a dica é mantê-la próxima à janela, mas nunca exposta diretamente ao sol. No entanto, a falta dos raios solares (indiretamente) “esvazia” a planta, deixando galhos e terra à mostra, portanto, atenção! As regas devem ser executadas a cada dois dias, mas sem o encharcamento do substrato, que precisa receber adubo orgânico (húmus) de dois em dois meses.
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Espada-de-São-Jorge – Nome científico: Sansevieria trifasciata. Conhecida popularmente por eliminar a má-sorte a mini espada costuma atingir até 20 cm de altura, não necessita de poda e pode ser mantida tanto perto da janela, quanto no piso do banheiro, pois é uma espécie de meia-sombra. Adapta-se bem a solos secos e demanda rega apenas uma vez por semana
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Kalanchoe ou flor da fortuna – Nome cientifico: Kalanchoe blossfeldiana. Essas belas flores precisam de luz solar direta por algumas horas durante o dia, então, se o seu banheiro é pouco iluminado não opte por essa espécie. O kalanchoe possui folhas suculentas e bastante resistentes ao calor. Há vários tons de flores: alaranjado, vermelho, amarelo, branco e rosa, por exemplo. Quando adulta, alcança até 30 cm de altura. O solo ideal é poroso, drenado e rico em matéria orgânica e as regas no inverno devem ser espaçadas, pois o excesso de água pode provocar o apodrecimento das raízes.
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Lírio da paz – Nome científico: Spathiphyllum wallisii. Fácil de cultivar, o lírio da paz gosta de locais quentes e úmidos e precisa de luz natural indireta para bem se desenvolver. Para mantê-lo bonito, regue duas vezes por semana no verão e uma no inverno, sem excesso de água. O solo deve ser bem drenado para evitar apodrecimentos.
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Palmeira Rafis – Nome científico: Rhapis excelsa. Com ciclo de vida perene, essa palmeira cresce melhor em ambientes com baixa ou média luminosidade. Procure manter a terra sempre úmida, reduzindo um pouco as regas nos meses mais frios para que a planta não sofra.
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Punhal malaio – Nome cientifico: Alocasia amazonica. É uma planta muito vistosa, com folhas grandes de até 60 cm de comprimento em formato coração e com bordas recortadas em ondulações. O exemplar pode atingir até um metro de altura e seu cultivo somente é recomendado junto a janelas onde possa receber luz natural.
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Rosa do deserto – Nome científico: Adenium obesum. Planta de clima quente e seco, sua floração geralmente acontece entre a primavera e o verão. É preciso bastante luz e ventilação para cultivá-la, além de regas a cada três dias. Embora não necessite de adubação, pode-se estimular a florada com fertilizante orgânico. Como a seiva é altamente tóxica, na hora da poda recomenda-se o uso de luvas.
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Violeta – Nome científico: Saintpaulia ionantha. As violetas crescem bonitas desde que protegidas do sol direto e expostas à bastante luminosidade. A terra deve ser molhada, mas nunca suas folhas ou flores. A frequência deve ser de duas vezes por semana no verão e uma no inverno. Para adubar a planta, alterne entre a farinha de osso e o húmus, uma vez a cada mês.
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Zamioculcas – Nome científico: Zamioculcas zamiifolia. Uma das plantas que melhor se adaptam a lugares pouco iluminados é a zamioculcas. Requer poucos cuidados e poucas regas. Não suporta sol pleno, podendo ter suas folhas queimadas por ele. Seu desenvolvimento acompanha a disponibilidade de espaço, portanto, quanto maior o vaso, maior o exemplar fica. Assim, é uma boa planta para banheiros espaçosos.