1. Cerâmica ou porcelanato?

    25 de fevereiro de 2015

    A diferença entre os pisos cerâmicos e porcelanatos é uma dúvida bastante comum, dadas as semelhanças entre os materiais. Ainda que não seja exatamente uma novidade e possa ser encontrado em qualquer loja de material de construção, muitas pessoas ainda desconhecem o revestimento. No início da década de 90, o porcelanato surgiu no mercado brasileiro, importado da Itália. Rapidamente, tornou-se sensação por apresentar resistência mais alta do que a cerâmica comum e homogeneidade muito grande em suas peças, além de cortes com acabamento superior.

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    Talvez você se lembre que, junto com seu surgimento, muitas lojas nas grandes cidades brasileiras se dedicaram quase que exclusivamente ao comércio de porcelanatos importados (apenas em 1995 foi inaugurada a primeira fábrica brasileira do material). Já os revestimentos cerâmicos sempre foram muito comuns no Brasil. Ele é utilizado desde a colonização portuguesa. Antigamente, era realizado em produção artesanal e, com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais industrializado e utilizado em larga escala.

    Nos anos 1940 e 1950, por exemplo, Portinari e Athos Bulcão realizaram magníficas obras de arte com cerâmica artesanal em conjunto com a arquitetura modernista, propostas por nomes como Oscar Niemeyer e Rino Levi, demonstrando as infinitas possibilidades deste material, totalmente em sintonia com a arquitetura mais avançada da época.

    A tecnologia que existe por trás da manufatura destes produtos é a diferença fundamental entre o revestimento cerâmico e o porcelanato. O porcelanato possui um processo mais complicado e um resultado mais controlado do que a cerâmica comum. Ele é feito com uma mistura de porcelana e diversos minerais, passando por uma queima a mais de 1200 graus Celsius. O resultado é mais homogêneo, muito denso, vitrificado e mais resistente do que as cerâmicas convencionais, além de ser menos poroso, portanto, um índice de absorção de água muito baixo, que aumenta sua durabilidade. Isso o torna adequado a locais com alto tráfego, como aeroportos, estações ou shoppings. Mas isso não quer dizer que o porcelanato é sempre melhor do que a cerâmica.

    O porcelanato é um material com tecnologia mais avançada e, em geral, possui maior resistência e durabilidade e permite rejuntes menos espessos. No entanto, as cerâmicas são muitas vezes mais charmosas e com um acabamento mais interessante do que o porcelanato. O resultado estético está além das qualidades técnicas do produto e depende do padrão da peça, do tamanho, dos rejuntes e de como o material se harmonizará no ambiente em que será aplicado.
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    Existem empresas especializadas em produzir belíssimas cerâmicas artesanais e rústicas. Embora inferiores em relação as suas características de conservação, a própria cera, aplicada periodicamente, aumenta o charme deste revestimento.

    Um produto não veio para substituir o outro, e sim para somar às infinitas possibilidades existentes na construção civil: ambos podem ser utilizados em revestimentos de paredes, prédios, pisos e até calçadas, sempre observando suas características técnicas quanto à resistência, abrasão, impermeabilidade, rejunte etc.

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    [Fonte: Uol]
  2. Fio egípcio: o verdadeiro

    17 de fevereiro de 2015

    O fio egípcio é sinônimo de qualidade em tecidos. O algodão produzido no Egito tem características especiais que o tornam desejado nos cinco continentes.

    Os egípcios produzem tecidos desde o tempo dos faraós. Alguns tecidos em linho desta época existem até hoje e podem ser vistos no Museu Metropolitan, em Nova York, em perfeito estado de conservação. Há cinco mil anos, o algodão chegou ao Egito trazido da Índia e todo o conhecimento na produção de tecidos de linho foi aplicado ao algodão. Eles se especializaram e essa tradição permanece até os dias atuais.

    Hoje o Egito é responsável por 40% da produção de algodão de fibras longas, extra longas, finas e extra finas no mundo. Porém, esses 40% correspondem somente a 3% da produção de algodão mundial, tornando-o uma matéria prima rara e escassa.

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    Além da tradição, o Egito possui características geográficas e climáticas muito favoráveis: sol intenso, poucas chuvas e solo úmido, irrigado pelas cheias do rio Nilo que nutrem o solo e criam uma condição ideal para o cultivo da planta. Além disso, o algodão egípcio é colhido à mão, o que preserva as características originais da fibra como maciez e brilho excepcionais.

    Ele é cultivado em todo o país. Porém na região do Baixo Nilo, próximo a esfinge de Gize, cultiva-se o algodão tipo Giza, que é mais branco, tem mais brilho e tem fibras extra finas e extra longas. Isso significa que ele tem mais resistência do que outros algodões. No processo de fiação, quanto mais longa e fina for a fibra, mais fino e sem imperfeições será o fio. Consequentemente, o tecido terá maior resistência, maciez e um aspecto perfeito naturalmente. Uma fibra longa, como a do algodão egípcio, mede de 3,4 a 4,8 cm, podendo chegar a 5 cm, dependendo da safra. Já a fibra do algodão cultivado no Brasil, por exemplo, mede cerca 1,2 cm.

    O algodão egípcio é empregado em produtos mais nobres, pois seu custo é alto e não existe matéria prima disponível para produção em larga escala. Na produção de roupas, a camisaria é um bom exemplo, e nas roupas de cama, em lençóis feitos em ligamento acetinado, em peças que possuem resistência e toque leve e extremamente macio.

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    Fique atento: No momento da compra, o consumidor deve saber que em qualquer lugar do mundo, produtos fabricados com algodão egípcio tem custo mais alto. Marcas conceituadas compram tecidos com certificado de procedência, pois querem garantir que o seu cliente compre o verdadeiro produto.

  3. A importância de uma boa cadeira

    11 de fevereiro de 2015

    A ergonomia basicamente trata-se de uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, aplicando teorias e práticas para otimizar o bem-estar físico e psicológico coletivo, a fim de proporcionar aumento no desempenho geral de todo o grupo.

    Desse modo, a ergonomia auxilia no aumento da produtividade nas empresas e influencia diretamente na qualidade de vida dos colaboradores que, consequentemente, devido as melhores condições no seu ambiente de trabalho, produzem mais e com maior qualidade.

    As cadeiras para escritório são parte fundamental no processo de melhoria do bem-estar humano, considerando que o colaborador passa a maior parte do tempo no trabalho sentado.  Por esse motivo, os assentos devem proporcionar todas as condições ergonômicas, oferecendo as regulagens compatíveis para cada biotipo e sua utilização.

    Entre os principais atributos que uma cadeira para escritório ergonômica deve oferecer são os ajustes de altura do assento e encosto, base com rodízio (rodas), borda frontal do assento arredondada e densidade de espuma específica para facilitar a circulação sanguínea, apoios de braço reguláveis e ajuste de inclinação do encosto.

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  4. Casa tecnológica

    4 de fevereiro de 2015

    Os avanços tecnológicos permitem comodidade, segurança e muito mais dentro da sua casa. Com as soluções de automação residencial, já é possível controlar praticamente tudo dentro do lar: TV, iluminação, lareira, ar condicionado, câmeras de segurança e até preparar um banho quente e relaxante à distância.

    Seja com um tablet ou smartphone dentro de casa ou até em qualquer parte do mundo, você tem controle de tudo que está acontecendo na sua residência. Para isso acontecer, todos os equipamentos precisam estar conectados. Com módulos de radiofrequência, as luzes, câmeras e tudo mais conversam entre si replicando o sinal de um equipamento para outro. As informações desses módulos são compiladas em uma central que, aí sim, disponibiliza tudo através da internet. Com as informações na nuvem, você se torna capaz de controlar tudo de um único aparelho; claro, basta que ele esteja conectado.

    “Os módulos todos são em radiofrequência, então cada um recebe o sinal do outro e o replica. Então, quanto mais módulos você tem, mais este sinal se repete. E a central pega este sinal e escolhe o melhor caminho”, explica Fábio Obaid, sócio-diretor da Parallax Automação Residencial.

    É comodidade que não acaba mais. De uma única plataforma, no conforto do seu sofá ou até antes de chegar em casa, faça o que desejar. Prepare a lareira… esquente a banheira… feche as cortinas e ligue a TV. Outra coisa interessante da automação residencial é a possibilidade de criar “cenas”; por exemplo na hora do café ou na sua sessão cinema em casa, você deixa tudo programado para um simples comando deixar tudo pronto, do jeitinho que você gosta.

    Além da praticidade, a automação em casa oferece também maior segurança. Através do dispositivo que você estiver usando, você tem todo o feedback do que está ligado ou desligado na sua residência. Mais do que isso, hoje com câmeras conectadas, você pode – mesmo à distância – acompanhar tudo o que acontece na sua casa com possibilidade de movimentar a câmera e receber alertas.

    Obaid explica que a automação também consegue gerar economia de energia. “Você tem sensores inteligentes de luminosidade, que podem controlar a abertura ou fechamentos da persiana, por exemplo. Então, em determinada luminosidade do dia, a persiana fica aberta, otimizando a luz de fora. Escureceu? Fecha a persiana e usa a luz interna”, explica ele, afirmando que o conceito também pode se aplicar a irrigação e piscinas.

    Mas a maior novidade na automação residencial é o uso da inteligência artificial. Com dispositivos e câmeras capazes de reconhecer gestos e vozes, o controle da casa é ainda mais surpreendente. A Denise, essa assistente virtual é um exemplo de inteligência artificial controlada através da interação humana.

    “É como se fosse uma secretária no seu computador que te acompanha em tudo. Ela lê e-mails e você pode ditar e enviar e-mails por voz. E ela controla sua agenda, seus horários, como a hora de tomar remédios”, acrescenta Obaid.

    Hoje toda instalação da automação residencial é feita sem a necessidade de fios; tudo através da rede wi-fi e dos módulos de radiofrequência. Ou seja, você não necessita de qualquer infraestrutura para começar a automatizar sua casa e, melhor, não precisa de qualquer obra ou reforma – tudo é adaptável ao que já existe.

    Se você é mais um fã de tecnologia, saiba também que a tão esperada “internet das coisas” também já faz parte da nossa realidade. Diversos equipamentos conectados permitem controle à distância mesmo se qualquer integração.

    Assista:

    [Fonte: Olhar Digital]